quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aquele do cardigan (ã?)

Criei um blog e a primeira coisa que se esperava de minha pessoa era NÃO encher mais a timeline alheia com divagações, etc (não que eu fosse um desses chatos da internet que se acham entendedores do mundo, o universo e tudo o mais. Talvez alguém até me julgue assim, mas juro que não sou ou pelo menos tento não ser. Quero ser legal, poxa). 

E qual foi a minha primeira atitude? Encher a timeline alheia... Só percebi depois que cliquei em publicar. Acredito que isso acontece com muitos. Aquele arrependimento instantâneo e o orgulho em não despublicar. Deixa aí, já foi... olha, uma curtidinha, duas, ih, agora que não vou excluir mesmo. É só controlar os dedos na próxima, para de falar besteira garota, ninguém se interessa por sua vida, quanto mais pelo que você comprou da última vez que foi ao shopping. Ih, 15 curtidinhas, 19, 24... nada como uma pequena audiência no Facebook para nos fazer sorrir em um fim de tarde sem nada para fazer. Quanta besteira, meu Deus. Deve ser culpa da falta de trabalho.

O cardigan (ã?).
Acontece que ontem comprei um cardigan novo. Vi no Google que pode ser cardigã, é verdade? Mas então, ontem #fuiprarua, para pagar as minhas continhas, continuar com a história do meu diploma que nunca fica pronto, e todas aquelas coisas de gente adulta e formada. Um saco. Fui no banco que há no shopping, tive um pressentimento, sei lá, uma sensação ruim, um medo repentino de ser assaltada na rua. Como se eu estivesse muito segura no shopping, mas mesmo assim segui meus instintos e fui, após dar um pulinho na Universidade e me aborrecer um tico.

Uma vez no shopping, não se pode mais voltar atrás. Tantas vitrines, tantos lugares com comida deliciosa, hummm vou dar uma voltinha depois das contas. Olhar não custa nada além do tempo, e este eu ando tendo de sobra.
Quem sabe comer alguma coisinha boa em promoção. Spoleto, um dos meus preferidos, sempre tem uma comidinha por R$ 9,90. Terminei almoçando na Vivenda do Camarão, tava mesmo com um desejo enorme de camarão, e quando vi meu prato preferido por R$ 15,90, não pensei duas vezes. Dei sorte.

Já alimentada, parti para a caminhada com a desculpa, agora, de ajudar na digestão. Olhar não custa nada, olhar não custa nada, este é o mantra, galera. E aí me deparei com ele: o cardigan. Tão bonitinho, tão minha cara.
Tão confortável, aconchegante, claro que experimentei. Listradinho, preto e branco, mais branco do que preto porque essa minha fase emo dark roqueira pseudo doidona ficou lá nos 16 anos. Mas, pensei assim: estou sem emprego, né? Melhor não gastar à toa, etc etc etc etc. Aí veio um ventão gelado, não sei se do Céu me ajudando ou se do ar condicionado da loja mesmo, e logo decidi: até os desempregados merecem se aquecer no frio. Porque não? Estava até com um preço bom...

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Jornalista, até os desempregados precisam se aquecer sim! E a sua chamada parar vir ler está longe de ser um spam chato. É passado com cheirinho de novo, recauchutado. Tipo pimp my ride! hahaha Seja bem vinda, novamente! Quem sabe eu não me animo! :*

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  3. Nesse inverno tá luxo usar casacos, achei lindinnho essa sua nova aquisição.. Bom que você voltou!!

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  4. Cardigan nunca é demais. Nem casacos verdes. :P

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